ABERTURA OFICIAL – II Compliance Across Americas

ABERTURA OFICIAL – II COMPLIANCE ACROSS AMERICAS

O evento II Compliance Across Americas teve abertura oficial do professor Bartosz Makowicz, da Universidade Viadrina na Alemanha, seguido da palavra de Edmo Colnaghi Neves, do IBDEE, Giovani Saavedra, do Instituto ARC / ABRARC, Yuri Sahione, da OAB e de Bruna Azzari, da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O professor Makowicz iniciou sua fala contando um pouco sobre a história do compliance, e questionando o porquê de estarem todos reunidos nesse dia para discutir um tema tão importante. Já são cerca de 25 anos da implementação do compliance pelo mundo, e a motivação de cada um presente importa, porque ela faz diferença.

Makowicz falou em particular à assessoria de imprensa da organização do evento, sobre como o compliance, hoje, é visto como cultura em uma comparação do Brasil com o mundo, sobretudo a Europa. “Em comparação a outros países, o compliance no Brasil evoluiu muito rápido, tendo sua implementação em cerca de quatro a cinco anos de forma muito ágil, mesmo que recente. Essa velocidade é muito positiva. Mostra comprometimento de todos os envolvidos”.

Ele ainda ressaltou aspectos importantes do compliance na lida com as dificuldades do setor público, sobretudo pelos problemas de corrupção que o Brasil enfrenta. “Esse é um grande problema, e o compliance sozinho não vai solucioná-lo. Esse é um problema que demanda soluções estruturais. A educação tem um papel chave nesse âmbito. É preciso trabalhar a cultura brasileira desde o começo da formação em diferentes partes da sociedade”.
Em harmonia com sua respostas, a finalização da abertura, feita do professor Giovani Saavedra, ressaltou que o caminho para desenvolver compliance é tão importante quanto atingir o compliance, que é aplicável não só em empresas, mas na vida pessoal, e é, antes de mais nada, uma maneira de mudar o mundo. Sendo assim, o compliance precisa se expandir entre, se tornar estrutural, e o congresso é um dos passos mais importantes para isso.

Texto: Welton Ramos